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18 de janeiro, de 2013 | 00:05

Operação Cachoeira prende nove por tráfico de drogas

A polícia também apreendeu, dois veículos, dinheiro, crack, maconha, arma de fogo e cofre

TIMÓTEO - A Polícia Civil deflagrou na madrugada de quinta-feira (17) a Operação Cachoeira. A ação contou como trabalho de policiais de Ipatinga, Caratinga e João Monlevade, do delegado Regional de PC, Gilberto Simão de Melo e do chefe do 12º Departamento de PC, José Walter da Mota.
Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e nove pessoas foram presas. A operação teve início às 4h da manhã e percorreu o distrito de Cachoeira do Vale e os bairros Ana Rita e Alegre, em Timóteo, e Giovanini em Coronel Fabriciano.
Participaram da operação 55 policiais civis e foram utilizadas m 15 viaturas. Foram apreendidos um total de R$ 1.230,50 em dinheiro, dois veículos, um cofre, uma arma de fogo, sete celulares, 19 pedras de crack, um tablete de maconha, doze porções de maconha, uma balança de precisão e duas carteiras com documentos pessoais.
Danúbia Mota


detidos na operação cachoeira

A Polícia Civil prendeu os seguintes suspeitos: Rafael Figueiredo Junior, Guilherme da Costa Alves, Deivison Bruno Chaves, Edson Amaral, Fredman da Silva Lino, Erick da Silva Viana, conhecido como Guga, Henrique Martins Tavares, Istamiro Santos Batista e Ariane Caputo Siqueira. Os nove detidos foram ouvidos pelo delegado da PC de Timóteo, Gilmaro Alves Ferreira, sobre a associação, tráfico de drogas e utilização de menores para venda de drogas. Em seguida, o grupo foi encaminhados à cadeia pública de Timóteo.
Reprodução


presa

Segundo Gilmaro Alves, a investigação estava em andamento há sete meses. “Fizemos uma catalogação dos principais traficantes do distrito de Cachoeira do Vale. Começamos a verificar e descobrimos que existe uma ramificação desta quadrilha chefiada em Timóteo pelo suspeito Erick Viana, conhecido por Guga, e uma ramificação em Coronel Fabriciano comandada pelo suspeito, Rafael Lagares Soares, que está foragido”, explicou.
O delegado contou que as investigações apontaram que os suspeitos Rafael Lagares e Fredman da Silva traziam a droga de fora e repassavam para estes suspeitos detidos, que por sua vez revendiam em Timóteo, especificamente em Cachoeira do Vale, no bairro Alegre e em Fabriciano. “Enaltecemos o trabalho dos investigadores e escrivães de polícia, uma vez que dos dez procurados, prendemos nove”, ressaltou.
No cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa da suspeita Ariane Caputo, os policiais foram informados que ela estaria no Hospital São Camilo visitando sua mãe. Foi realizada a busca e Ariane foi detida ainda na unidade hospitalar. “Ela é apontada pela investigações como uma das principais suspeitas no distrito de Cachoeira do Vale, uma vez que guardava as drogas para o Guga e os demais presos”, relatou o delegado.
A equipe policial cumpriu mandados de busca e apreensão em residência de menores de idade, para comprovar se eles estavam sendo usados no tráfico. “Vale ressaltar também que a Polícia Civil já tinha feito o pedido de prisão preventiva do Rafael Figueiredo Junior, conhecido por Bil, e ele foi detido nesta operação. Agradecemos também o trabalho da Polícia Militar, na pessoa do major Sérgio Renato, pela troca de informações, fornecimento de endereços, e cópia das ocorrências durante esta operação”, pontuou.
Reprodução


Rafael Lagares

Foragido
A polícia Civil ainda procura pelo suspeito Rafael Lagares Soares. Na casa dele foram apreendidos um cofre, uma motocicleta Honda CG Titan de cor preta e placa HIN-5833, um VW Gol de cor vermelha e placas GVO-2770, um revólver calibre 32 e três cartuchos. “Pedimos apoio da sociedade e de quem souber o paradeiro dele para entrar em contato com a Polícia Civil por meio de denúncia anônima. Ele é apontado como um dos principais membros desta quadrilha”, esclareceu Gilmaro.
“Deus é minha testemunha”
Citando Deus, Rafael Figueiredo Junior, conhecido por Bil, relatou ao DIÁRIO DO AÇO que um fazendeiro recentemente contou à polícia que comprou droga em sua mão. “Na verdade não fui eu que vendi, Deus é minha testemunha, ele não comprou nada na minha mão, e inclusive não sei o que ele tem contra mim”, afirmou.
Quanto à prisão, Bil relatou que depois que foi preso em 2008 quando estava envolvido em uma série de confusões passou a fugir de tudo, pois era ameaçado de morte. “Vida de quem está na cadeia é assim mesmo, é fugir de tudo. Chegaram dois homens todos de preto em minha casa, s 5h da manhã, com uma arma preta e não falou que era polícia, eu saí vazado e pulei o muro de casa que estava podre e me machuquei todo, e ainda pulei no rio de manhã e em seguida me entreguei, o policial me trouxe e sou inocente. Estou preso pelas coisas do passado”, se defendeu.
O suspeito Erick da Silva disse que a Polícia Civil não encontrou nada de ilícito em sua casa e que nunca foi preso. Já Fredman da Silva declarou apenas ser inocente. Os demais presos não quiseram se pronunciar.
 
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